Muitas vezes é relacionado o fato de errar na segunda metade da pista com a falta de resistência física, seja por ter escolhido um ritmo alto demais ou por ter falta de treinamento. Então vamos fazer um monte de treinos de lactato, pra ver se consigo a próxima vez.
Vamos pensar em quando você dirige um carro. Se está dirigindo a 100km/h pela autoestrada, tudo parece fácil. Porém, o que ia ser a 150 por uma estrada com curvas? Tudo ia parecer menor, tudo ia acontecer mais rápido, a estrada ia parecer cada vez mais estreita. Nem falar de usar os intermitentes naquela hora.
Voltando ao assunto, a maioria das vezes o erro não vem por falta de resistência física, e sim por não aguentar o risco. Se em todas as manobras é buscado o limite, tudo fica rápido demais, difícil demais, é só uma questão de tempo acabar errando feio. Igual que é importante não errar no ritmo de prova para não esgotar a energia antes da chegada, é importante saber onde que está o risco que dá para assumir.
Lógicamente é uma questão de saber onde o risco vai me trazer mais benefício e pode ser afrontado com garantia. Tem partes da pista onde o que é preciso é um margem de segurança para poder remar bem, fazer deslizar o barco e dar confiança a navegação para melhor encarar a manobra difícil onde vou assumir o risco maior. O que é certo é que descer precisando de sorte em todas as balizas só pode acabar de um jeito. De mal jeito.
Por supuesto, es una cuestión de ponderarlo, saber dónde el riesgo me va a traer más beneficio y se puede afrontar con garantías. Hay partes del circuito donde lo que hace falta es un margen de seguridad para poder remar bien, hacer correr la piragua y aportar confianza a la navegación para cuando llegue la maniobra difícil. Lo seguro es que asumir que se necesita suerte en toda la bajada solo puede acabar de una manera. Estrellado.
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