"Você está jogando e acha que tudo está dando certo. Até que algo dá errado. Então mais uma coisa dá errada. E mais uma. E outra. Você tenta de lutar contra isso, mas quanto mais você luta, mais você afunda. Até que não pode se mexer...não pode respirar...porque você está travado. Como na areia movediça."
Nesta cena, o quarterback titular, o Shane Falco, fala sobre o principal medo dele. Uma metáfora de como a atuação esportiva pode virar um desastre pelo simples fato de que afundamos no pensamento de um erro, de algo que já aconteceu. Sua mente fica pensando nisso, mesmo que por pouco tempo, o que faz com que o próximo movimento tenha mais chances de não dar certo. E assim uma e outra vez até que não tem mais nada que fazer.
Se passamos isso para o slalom, é obvio que em menos de 2 minutos não podemos nos permitir um segundo para avaliar o que já fizemos, mas e nos treinos ou depois de cada prova? Quantas vezes já comecei uma descida com a mente condicionada pelos meus erros anteriores? Os pensamentos negativos são inevitáveis, porque somos exigentes e por isso que essas idéias vêm. O que sim está na nossa mão é não afundar nelas. Sair dessa espiral na que as vezes entramos, pensando o tempo todo num erro e suas causas ou as consequências que pode ter. Para solucionar isso, não tem outro jeito a não ser deixar de pensar no que já aconteceu e voltar no presente momento.
Nessa hora a pergunta é: como que eu consigo isso? Como atleta (ou as vezes como pessoa, com os problemas da vida), uma das coisas que nos falam as vezes e que dá raiva é "Não pense mais nisso." "Tá, mas como?". Se eu tento não pensar num elefante rosa, o único que vem na minha mente é... adivinha. Eu tenho minha idéia de como escapar dessa espiral de pensamento negativo e voltar no que estou fazendo, no que está acontecendo agora, mas isso é material para outra entrada do blog mais na frente. Se é que vocês estão interessados, é claro.
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