Languages

sábado, 19 de noviembre de 2016

Don't wait the future to come

Races always come by themselves. It's just a matter of time, as time passes by. An athlete can just sit and wait, because racing time will eventually come and what haven't been done by then, it won't be never done.

For once, I want to imagine a situation where the time left for a race only passes if something that'll help on the result is being done. Not just being on a training, but doing something with actual meaning. Then, and only then, the days remaining for the race will count down. If nothing helpful is being done, the race never comes. 

That may sound silly, but it is something actually practiced on daily training. Working out (or not working out, for that matter) knowing that racing will eventually came, no matter what is being done for it. Then 'what if' regrets come. Those regrets doesn't follow classic commercial rules, fair interchange rules. Crossing the finish line and see that the olympic medal is just one second away makes anybody think that they could give everything for that simple second. However, that second previously had a completely different value: by simply doing any little thing at hand, to get closer to the goals. Something that in that moment had little value, one could pay a high price later seeing the results. 

If time didn't pass for those not doing something significative for their improvement, at least everybody would get to the race with the feeling that nothing more could have been done. And this should be the most important goal of every athlete. Because it's the only thing that an athlete can control, make every moment count and get to the start with the peace of mind that whatever the result, there is no regrets about what could have been done.


Não esperar o futuro chegar

As provas sempre acontecem, elas sozinhas, não tem que ir buscar elas. Vão chegar porque é só uma questão do tempo passar. O atleta pode ficar sentado e esperar e tudo o que não foi feito até essa hora, não poderá mais ser feito. O que tem é o que tem.

Por uma vez, gostaria de imaginar que o tempo que falta para a competição não passa se não estou fazendo alguma coisa que me ajude para o resultado final. Não só estar no treino, senão algo com significado. Só então, veriam-se reduzidos os días que faltam para a prova. Se não faço nada para melhorar, ela não chega nunca. Simples.

Parece muito estúpido, embora seja a realidade muitas vezes. Treinar (ou melhor, não treinar), porque de qualquer jeito, a prova vai chegar. E naquela hora que os arrependimentos do tipo 'se tivesse feito...' vêm. Esses 'se tivesse feito não acompanham as regras de intercâmbio comercial habituais. Estar na chegada e ver que faltou apenas um segundo para a medalha olímpica faz que eu desse tudo por esse simples segundo. Mas é que esse segundo tinha outro preço com anterioridade: simplesmente fazer o que estava na minha mão, por mínimo que fosse por me aproximar mais um pouco no meu objetivo. Algo que naquelas horas, parecia que não tinha valor, agora com o resultado na mão pagaria um preço muito alto por voltar atrás e fazer de novo.

Se o tempo não passasse para quem não faz algo significativo para sua melhora, pelo menos todo mundo ia chegar na largada com a sensação de que mais não poderia ter feito pelo caminho. E esse aí, devia ser o mais importante objetivo de todo atleta. Porque é o único que pode controlar, fazer contar cada momento, e chegar na largada com a tranquilidade de que não arrependimentos do que podia ter dado até aquela hora.

Foto: Fábio Canhete

viernes, 18 de noviembre de 2016

No esperar al futuro llegar

Las competiciones siempre llegan, ellas solas. Van a llegar porque es solo una cuestión de tiempo, de que el tiempo pase, sin tener que ir a buscarlas. El deportista puede sentarse a esperar y verlas venir, y todo lo que no haya hecho hasta ese momento ya no podrá hacerlo, tendrá que conformarse con lo puesto.

Por una vez, me gustaría que el tiempo que falta para la prueba solo pasase si está haciendo algo que ayude para el resultado final. No solo lo que sería en argot estudiantil, ‘calentar el asiento de la piragua’, sino algo con significado. Entonces, y solo entonces, se reducirían los días que faltan para que llegue. Si no hago nada para mejorar, la competición no llega nunca.

Y es que esto, que parece tan estúpido, es lo que se hace muchas veces. Entrenar (o no entrenar) sabiendo que se haga lo que se haga, la competición esperada va a llegar igual. Y entonces vienen los arrepentimientos del tipo ‘si hubiera hecho’. Estos si hubiera hecho no siguen la reglas de intercambio comercial habituales. Al llegar la línea de meta y ver que me ha faltado un segundo para la medalla olímpica, lo daría todo por ese simple segundo. Pero es que ese segundo tenía otro precio anteriormente: simplemente hacer lo que estaba en mi mano, por mínimo que fuera, para acercarme un poco más al objetivo. Algo que en aquel momento, pareciera que carecía de valor, ahora, con el resultado en la mano pagaría un precio muy alto por haberlo hecho. 


Si el tiempo no pasara para quién no hace algo significativo para su mejora, por lo menos todo el mundo llegaría a la prueba con la sensación de que más no podría haber hecho por el camino. Y este, debería ser no el más importante, si no el único objetivo de cada atleta. Porque es lo único que puede controlar, hacer que cada momento cuente, y llegar a la salida con la tranquilidad de que acabe como acabe, no hay arrepentimientos de lo que podía haber dado. 

Foto: Fábio Canhete


sábado, 5 de noviembre de 2016

Allegro ma non troppo: as remadas chave

Numa música, pegando como instrumento exemplo o piano, deve de ser pulsada uma sequência de teclas, na ordem exata e com o tempo justo. Se não, não é que não tem um bom som e sim que machuca  o ouvido. 
Então, uma descida de slalom tem essa necessidade também de pulsar as teclas precisas, que vamos chamar de remadas chave,  para que a descida seja melódica, para que o movimento seja fluido. A diferença com a música é que na canoagem dá para improvisar entre essas teclas. Na música não, tem que ser o certo. Por isso, no análise prévio devemos ressaltar muito bem essas notas no nosso pentagrama, porque são as que não pode perder. As que dadas no momento exato produzem aquela sensação de sintonia, de que tudo flui sozinho. As anteriores servem para preparar essa remada chave. Partituras união da precisão com a improvisação. Quantas vezes a gente 'desafina' numa remada ou manobra?

Allegro, ma non troppo
O tempo da música que seria a decida é o ritmo. Variável e adatado a melodia. É competição, pelo que queremos ir muito rápido, embora existem umas partes que devem ser interpretadas numa velocidade menor para respeitar a fluidez e o movimento. As remadas não podem ser todas colcheias, as vezes precisamos de mínimas para aproveitar melhora a ajuda da água. 

Entender cada instrumento

Falando em água! Toda pista pode ser interpretada diferente, por isso que os atletas tem mais dificuldade em 'tocar' uns canais que outros. É como se entenderam o ritmo da água de jeito diferente. As balizas são uma música que tem de ser tocada sobre um canal. Por isso, os atletas que melhor interiorizam o tempo de cada pista, depois são os que melhor interpretam a música da competição, porque eles se deixam levar pela música. Inspiração para criar.


Exemplo de mestre interpretando:



Allegro ma non troppo: Rápido mas não demais
Tempo: Ritmo da música
Colcheias: Figura músical de duração 1/8
Mínimas: Figura músical de duração 1/2

Allegro ma non troppo: the key strokes

In a song, let's take the piano as instrument example, one must play a sequence of keys, in the right order, with the exact rhythm. Otherwise, it hurts the ears. 
Slalom runs have this need of touching the right keys, let's call them key strokes in order to have a melodic run and to flow properly. The difference between music and slalom is that in canoeing there is some improvisation between key strokes. In the song, the keys are what they are, period. Being that said, during the run analysis the key notes have to be remarked on the run pentagram, because those are the strokes that can't be lost. Those that played on the right moment give that feeling of tuned, that everything is flowing by itself. The previous strokes prepare that key stroke. Music sheets that put precision and improvisation together. How many times a stroke or an entire move feels like out of tune?


Allegro, ma non troppo
The 'tempo' should be find on the timing and on the cadence. Variable and adapted to the song. It's racing, so it has to be fast, but there is always some passages that have to be interpreted on a lower speed, in order to respect the flow. Not all the notes must be crotchets, some have to be semibreves for a better use of the water movement. 

Trying to understand every instrument

Talking about water! Every course can be interpreted differently, that is why paddlers struggle more to play some rivers than others. It's like if everyone understands the water timing differently, like some water fits the athlete differently. Actually the gates are like a song that's has to be played in a course. Those who better interiorize the course timing are those who better perform the race song, because they flow with the music. Inspiration to create.    


Example of a master during performing:

Allegro ma non troppo: Fast but not too much
Tempo: Speed of the music
Crotchets: Note, length is equal to one beat in 4/4 time
Semibreves: Note, length is equal to four beats in 4/4 time 

Allegro ma non troppo: las paladas clave

En una canción, pongamos como instrumento ejemplo el piano, se deben tocar una serie de teclas, en el orden exacto y con el tempo justo. Si no, no es que no suene bien, si no que duele al oído. 
Pues bien, una bajada de slalom tiene esa necesidad de pulsar las notas precisas, digámosles paladas clave, para que la manga sea melódica, para que el movimiento sea fluido. La diferencia con la música de verdad es que se puede improvisar entre esas teclas. En la música son las que son, y punto. Por ello, en el análisis previo debemos marcar muy bien esas notas en nuestro pentagrama, porque son las que no se pueden perder. Las que dadas en el momento justo producen sensación de sintonía, de que todo fluye por sí sólo. Las anteriores, son para preparar esa palada. Partituras que unen precisión con improvisación. ¿Cuantas veces ‘desafinamos’ en una palada?

Allegro, ma non troppo
En cuanto al tempo de esa canción que es la bajada, se parece al ritmo. Variable y adaptado a la melodía. Estamos compitiendo, por lo que queremos ir rápido pero sin embargo hay ciertos pasajes que deben ser interpretados a una velocidad menor para respetar la fluidez y el movimiento. Las paladas no pueden ser todas negras, muchas veces necesitamos redondas para aprovechar mejor la ayuda del agua.

Entender cada instrumento

¡Hablando del agua! Cada canal puede ser interpretado diferente, no en vano a los palistas les cuesta más ‘tocar’ unos canales que otros. Parece como si entendieran el ritmo del agua de una manera diferente. Al final un circuito es una canción que intenta tocarse sobre un canal. Por ello, los palistas que interiorizan mejor el timing de cada pista, después son los que más fácil interpretan la canción de la competición, porque se dejan llevar por la música. Inspiración para crear. 


Ejemplo de maestro interpretando:

Allegro ma non troppo: Rápido, pero no demasiado
Tempo: Velocidad de la música
Negra:  figura musical que equivale a ¼ del valor de la figura redonda
Redonda:  figura musical que posee una duración de cuatro pulsos de negra